Alguns autores consideram este táxon oriundo da região mediterrânica oriental e introduzid na P. Ibérica na Idade Média, pelo que seria um arqueófito em Portugal. De certa forma esta ideia baseava a divisão em subespécies, sendo a subsp. altissima considerada nativa e a subsp. officinalis a introduzida. No entanto, esta divisão taxonómica já não é aceite e é muito provável que esta planta medicinal e aromática, cultivada desde a antiguidade, tenha diferentes cultivariedades. Assumida como nativa em Portugal (e com uma extensão de ocorrência da região mediterrânica ao N do Paquistão) é certamente um apófito.
Estêvão Portela-Pereira em 10/06/2020