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Apollonias barbujana
(Cav.) Bornm.
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espontâneo
anterior a 1990 ou s.d.
nova quadrícula
escapado de cultivo
extinto
Detalhes
Ecologia
Na laurissilva mais seca, em altitudes geralmente inferiores a 1000 metros, e também em ladeiras pedregosas próximas da costa.
Observações
Trata-se de um endemismo canário-madeirense. É a espécie dominante da laurissilva mediterrânica termófila (Semele androgynae-Apollonietum barbujanae).
Historicamente classificado no género Apollonias, o barbusano é hoje melhor entendido como uma espécie de Persea (Li et al. 2011).
Persea barbujana (Cav.) Mabb. & Nieto Fel. tem verosimilmente uma origem americana, independente de P. indica, constituindo uma linhagem de idade pelo menos miocénica. Apollonias arnottii Nees, dos Gates Ocidentais (Índia), a única outra espécie de Apollonias, é provavelmente afim do género Machilus Rumph. ex Nees ou Phoebe Nees, de distribuição asiática.
Existem fósseis atribuídos ao género Persea no Mioceno da Europa – jazida de Wackersdorf, Alemanha (Kondraskov et al. 2015).
As folhas do barbusano são parasitadas por um ácaro, Aceria barbujanae (Carmona, 1988), causador da erinose do barbusano. As galhas foliares são vulgarmente apelidadas de verrugas ou berrugas, e por serem ubíquas, são um caracter auxiliar de identificação desta árvore. Outro ácaro Cymoptus vieirae Carmona, 1988, é inquilino destas galhas e contribuirá provavelmente para a sua formação (Carmona 1992).
A margem revoluta da base das folhas do barbusano funciona como domácia, acolhendo ácaros mutualistas (Nickol 1998).
Historicamente classificado no género Apollonias, o barbusano é hoje melhor entendido como uma espécie de Persea (Li et al. 2011).
Persea barbujana (Cav.) Mabb. & Nieto Fel. tem verosimilmente uma origem americana, independente de P. indica, constituindo uma linhagem de idade pelo menos miocénica. Apollonias arnottii Nees, dos Gates Ocidentais (Índia), a única outra espécie de Apollonias, é provavelmente afim do género Machilus Rumph. ex Nees ou Phoebe Nees, de distribuição asiática.
Existem fósseis atribuídos ao género Persea no Mioceno da Europa – jazida de Wackersdorf, Alemanha (Kondraskov et al. 2015).
As folhas do barbusano são parasitadas por um ácaro, Aceria barbujanae (Carmona, 1988), causador da erinose do barbusano. As galhas foliares são vulgarmente apelidadas de verrugas ou berrugas, e por serem ubíquas, são um caracter auxiliar de identificação desta árvore. Outro ácaro Cymoptus vieirae Carmona, 1988, é inquilino destas galhas e contribuirá provavelmente para a sua formação (Carmona 1992).
A margem revoluta da base das folhas do barbusano funciona como domácia, acolhendo ácaros mutualistas (Nickol 1998).
Tipo biológico
Fanerófito
Bibliografia
- Ácaros fitófagos e predadores da Ilha da Madeira. II.
M. M. Carmona (1992). Boletín de Sanidad Vegetal. Plagas, 18(2): 469–482. - Characterization of the domatia of Apollonias (Lauraceae) on the Atlantic Islands
M. G. Nickol (1998). Boletim do Museu Municipal do Funchal, Suplemento no. 5: 273–281. - Molecular phylogenetic analysis of the Persea group (Lauraceae) and its biogeographic implications on the evolution of tropical and subtropical Amphi?Pacific disjunctions.
Li et al. (2011). American Journal of Botany, 98(9): 1520–1536. - Biogeography of mediterranean hotspot biodiversity: re-evaluating the 'tertiary relict' hypothesis of macaronesian laurel forests
P. Kondraskov et al. (2015). PloS one, 10(7): e0132091.
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